do fim --> Bocadinhos de Trapos

sábado, maio 21, 2011

No Trapo 224 - Um dia,... disse que a minha planta daria flores!



Hoje é o dia em que a minha planta deu flor!


As lides de casa são tradicionalmente femininas. Eu, com a mania que sou uma mulher moderna, digo que esta afirmação é um cliché.

A verdade é que me dá imenso prazer ter uma casa arrumadinha, com cheirinho a limpo, com uma colcha na cama vermelha e com um monte de almofadas espalhadas. É muito agradável sentir o aroma frutado do meu frigorífico por lá ter um ananás cortadinho, disposto numa bonita taça branca, pronto a oferecer aos convidados desta casa. E é magnifico ter no parapeito de uma janela muito solarenga vasos que hoje deram a primeira flor!

quarta-feira, maio 04, 2011

Trapo 233 - Apaixonadas

Se calhar é isso que falta... é sermos capazes de nos apaixonarmos... não só pela vida, mas também pelas pessoas de uma forma louca e impulsiva...
A Paixão nada tem de mal ou imoral; bem pelo contrário, as pessoas são bem felizes quando estão apaixonadas!

terça-feira, março 22, 2011

Trapo 232 - Pequenas coisas

Há pequenas coisas que nos fazem sorrir.
Ontem tive mesmo vontade de sorrir... E sinceramente não acho que seja por uma pequena coisa, mas sim por uma grande coisa - a vossa amizade :D

sábado, março 05, 2011

Trapo 231 - Um dia,... Um dia, volto a Barcelona

Um dia, volto a Barcelona.

Este foi um "Um dia,..." sugerido pelo Pedro no Trapo 224.
Será porque nos conhecemos durante a minha primeira viagem a Barcelona?!


Pois é, a segunda está agendada para dias 28 a 31 de Março.
Previsão Meteorológica: Aguardam-se muitas gargalhadas e muitos sorrisos para aquelas bandas.

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Trapo 230 - Papabubble



Ofereceram-me de prenda de anos uma prenda bem bem docinha ;)

A questão é, para quando uma Papabubble no Porto?

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Trapo 229 - Direito de voto

"Portugal é uma democracia representativa. O poder soberano, que reside no povo, é delegado em cidadãos que o representam na tomada de decisões, interpretando o sentir da população e respondendo às suas aspirações.O meio encontrado para escolher os governantes nacionais é a eleição. [...] O direito de voto é único, pessoal, directo, presencial, secreto e universal, sendo condição fundamental do exercício do direito de voto a inscrição no recenseamento. " CNE


Desde os meus 18 anos, apenas falhei com o meu direito de voto nas Eleições para o Parlamento Europeu de 2004, porque estava a 200km de casa.
Nas outras eleições fui sempre votar, mesmo implicando fazer vários quilómetros.

Fico mesmo chateada com aqueles que não exercem esse dever!

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Trapo 228 - Bolo de Chocolate


Cheguei a casa e pousei as compras no balcão da cozinha.
Num recipiente juntei os ingredientes certos: os ovos, o chocolate. o leite condensado, a manteiga, a farinha, o cacau...
Bati muito bem e pus no forno.
Depois de cozido, derreti uma barra de chocolate e espalhei por cima deixando cair bocadinhos de raspa também.

Neste processo pus um pouco de alegria, muito amor e uma pitada de riso!

Este foi o Bolo de Chocolate que fiz para a minha segunda casa. Foi bom partilha-lo com vocês.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Trapo 227 - Relógio pára!



Relógio pára!
Estou numa encruzilhada.
Não sei que decisão tomar.
O relógio faz tic-tac tic-tac tic-tac.

Relógio pára!
Tenho que escolher!
Já!

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Trapo 226 - Mundo bipolar

É inverno. Por vezes o sol espreita. Aquece-nos a alma mas lá fora continua um frio de rachar.


Acho que o mundo anda um bocado bipolar.




Nestes dias de inverno saio de casa, o sol aquece-me a alma. As pessoas sorriem cheias de frio e a minha vida vai rolando no meu mundo cor de rosa.



Há outros dias em que o sol nem sequer espreita. Anda tudo aborrecido e irritado e tenho a sensação que vivo em constante batalha campal...

Hoje foi dia de ataque das tropas inimigas!

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Trapo 225 - Uma aldeia na cidade

Desde Outubro, estou a viver sozinha num apartamento pequenino mas simpático em Rio Tinto. Todas as janelas da minha nova casinha dão para um grande descampado bem verdinho.

Poucos dias após a mudança, um odor intenso entrava pela janela da sala em pleno 5º andar. Tinha sido dia de estrumar o campo verdinho...

Reparei também que na minha rua só existe o meu prédio, que é um aglomerado enorme, e do outro lado uma casa pequena e uma garagem que alberga uma oficina de carros.

Depois comecei a notar que sempre que passava de carro 3 cães acompanham-me sempre a ladrar até ao fim da rua. Serão vadios? Serão da dita casa? A verdade é que quando saio do carro aguardam sempre um mimo, ou talvez um osso a não ser que sejam distraídos por outro carro ou pelo desporto favorito deles, correr atrás dos gatos que também por cá vagueiam.

Já cá vivia há quase um mês, enquanto aguardava que o portão da garagem fechava, reparei que no terreno em frente a este 2 bonitos cavalos comiam enquanto abanavam as caudas.

Desde há 2 semanas para cá e já por 3 vezes, quando chego depois das 23h, enquanto me aproximo do portão da garagem, em vez de ter os 3 rafeiros a correr atrás do carro, tenho 2 ou 3 coelho bem bravos a correr na frente deste.

Hoje de manhã aproximei-me da janela do meu quarto e …voilá! no grande descampado verde um rebanho pastava bem orientado por um rafeiro sob olhar atento dos 3 cães da rua.

Atendendo a que moro a 3km do Hospital de S. João e a 1Km da entrada da A4 mais movimentada, é de mim ou estes bichos todos estão um bocado fora do lugar?!

sábado, dezembro 04, 2010

Trapo 224 - Um dia,...


O café Nicola tem pacotes de açúcar com frases começadas por "Um dia..."
Eis a minha lista...

Um dia, a minha planta dará flor
Um dia, acabo a minha tese
Um dia, acabo de vez esta relação
Um dia, acabo o mestrado
Um dia, aprendo a dançar folk
Um dia, aprendo outra língua
Um dia, beijo-te
Um dia, compro uma casa
Um dia, corro na neve
Um dia, deixo de usar aparelho nos dentes
Um dia, digo aquilo que penso
Um dia, digo-te aquilo sinto
Um dia, nado no rio
Um dia, passo outra noite ao relento
Um dia, peço desculpa
Um dia, produzo-me para arrasar
Um dia, redecoro o meu blog
Um dia, serei perdoada
Um dia, tenho um animal de estimação
Um dia, volto à Grécia

domingo, novembro 28, 2010

Trapo 223 - Coimbra 2002-2004

A minha saga ortodôntica tem-me feito voltar a Coimbra mais vezes nos últimos tempos. Desde 2002 muita coisa mudou. Quer dizer... Na cidade não vejo grandes diferenças para além dos acessos novos na parte de cima da Rua Elísio de Moura e, claro, do novo fórum e seus devidos acessos. Quem mudou fui eu!

Recordo-me do dia em que fui para Coimbra, em Setembro de 2002. Fui alguns dias antes do resultado das candidaturas porque tinha quase 5 valores a mais do que a média de entrada do último candidato do ano anterior. Por isso saí eu de Moreira de Cónegos, uma terrinha perdida no concelho de Guimarães, rumo à cidade do conhecimento.
Mais do que cidade do conhecimento via Coimbra como um mundo novo, cheia de cultura diferente à qual eu estava habituada, cheia de pessoas novas, cheia de amigos novos que seriam os meus amigos para a vida.
Uma cidade com "hippies" e pessoal com roupas garridas. Uma cidade onde eu fiz teatro e sai à noite vezes e vezes sem conta e com total liberdade. A cidade que me iria proporcionar um quarto só meu decorado com cores e luas. E foi exactamente desta forma que eu vivi e senti Coimbra durante 2 anos. Rodeada de pessoas com quem confraternizava; onde vagueávamos nos edifícios frios e antigos da universidade a experimentar coisas novas e irreverentes para quase todos nós... Era um mundo só meu onde eu vivia como uma personagem de uma história.
Tenho muitas saudades desse tempo. Aprendi a viver com a minha liberdade e independência. Sei também que Coimbra para mim ficou lá. Parada nos anos 2002 -2004, onde ainda todos os dias se pode ver cartazes alusivos às actividade da Capital Nacional de Cultura (Coimbra - 2003).

Agora quando vou a Coimbra já não ando de trolleys; já não ando trajada de sapatos na mão; já não vou para a baixa percorrendo as ruas durante horas e horas.
Agora quando vou a Coimbra faço questão de passar na praça da república, subir a rua e encontrar os estudantes a descer as Monumentais até às cantinas Amarelas. Depois passo debaixo dos arcos, sigo a rua do Jardim Botânico e sorrio com nostalgia ao ver os estudantes a passar. E tão novinhos que parecem...
Depois chego à Rua do Brasil. Estaciono o carro e vou ao dentista. Na volta faço quase toda a Rua do Brasil, sigo para a zona da portagem.
Aí sinto um aperto no peito.

Sigo indicações de A1 Porto. Tudo ficou para trás. Para além do dentista já muito pouco me liga a Coimbra.
Sigo indicações de A1 Porto e dentro de 1hora volto a 2010.

terça-feira, novembro 16, 2010

Trapo 222 - Lei de Murphy

Todos temos uma bolha.
Essa bolha vai insuflando e desinsuflando ao sabor das nossas emoções.

Às vezes a bolha rebenta.
Às vezes a bolha rebenta no sítio errado, na hora errada, pelos motivos errados e junto das pessoas erradas.

Viva a Lei de Murphy!

quinta-feira, novembro 11, 2010

Trapo 221 - Perdida contigo

Acordei.
A minha cama estava excepcionalmente aconchegante e quente hoje.

Acordei e lembrei-me de ti.
Sabes, acho-te mesmo piada!

A chuva caia lá fora.
Lembrei-me da forma como te ris, e da forma como sorris.
E como falas quando estás na brincadeira.
Pensei na tua expressão quando te ris com o coração.
E da expressão do teu olhar quando te enganas ou te atrapalhas...
Lembrei-me de quão meiguinho és, quando queres.
E como pareces sereno quando dormes,
Ri-me quando me ocorreu o nome pelo qual me tratas
E na forma como interages com os outros.
Recordei o brilho dos teus olhos quando algo te agrada.

Perdi-me nos pensamentos contigo, enquanto as gotas caíam.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Trapo 220 - Há dias assim

Há dias assim...
Dias de um bom filme, uma boa companhia e um bom Porto!

terça-feira, outubro 19, 2010

Trapo 219 - Trabalhar com sorrisos

Os turnos têm sido exigentes quer a nível físico quer psicologicamente.

A verdade é que os turnos com alguns dos meus colegas correm sempre melhores do que com outros.

É mesmo bom estarmos a trabalhar com pessoas que gostamos.
Não quer dizer que esses sejam os nossos amigos fora do hospital ou que os nossos amigos fora do hospital sejam os melhores para trabalhar. Nalguns casos essa feliz coincidência acontece.

É bom trabalhar descontraidamente, com um sorriso e sempre uma palavra simpática.
Têm sido turnos construtivos.
É bom trabalhar com eles.
É bom receber elogios.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Trapo 218 - O tempo nada mudou

Há momentos na vida que temos a esperança que se perpetuem.
Contudo, infelizmente recordei momentos que preferia apagar da minha memória.

Entrei na Universidade em 2002 e quando em 2004 decidi mudar de curso, vim parar ao Porto. Agora que olho para trás tenho a plena consciência que foi apenas obra do acaso. Sei que a escolha da Escola da Imaculada Conceição (propriedade de uma congregação de freiras) não foi baseada em motivos fortes e muito menos conscientes.

A verdade é que desde Setembro de 2004 a minha vida rodeou-se e entranhou-se naquela escola. Vi e vivi o processo de transição para a Universidade Católica, a actualização do plano de estudos às directrizes de Bolonha e o surgir de novas disciplinas, com o afastamento e surgimento de professores característico destes processos.


Esta semana foi a abertura oficial do ano lectivo dos novos alunos, nomeadamente dos Mestrados de natureza profissional. Nova aluna não é um adjectivo que me assente bem, contudo lá fui eu.

Fui e não devia ter ido porque saí de lá revoltadíssima.
Nas conhecidas caras das minhas professoras fui recebendo diferentes feedback. À excepção da minha orientadora da tese do Mestrado que ainda não terminei, todas ficaram admiradas por me ver.
A maioria cumprimentou-me com um grande sorriso e perguntavam o que estava lá a fazer.
Iam entrando cada vez mais pessoas na sala cumprimentando-se entre elas.
Infelizmente o clima era de grande cinismo, abundavam os sorrisos amarelos e sobretudo os segredinhos entre os diferentes grupinhos das professoras.

Chegaram mesmo a abordavam os diferentes novos alunos, alguns dos quais também já conhecidos, e faziam comentários menos próprios mal viravam costas.

Fiquei mesmo triste.
Numa escola gerida durante muitos anos só por mulheres, algumas delas a nata da enfermagem em Portugal a terem aqueles comportamentos...
Francamente!
Relembro os velhos tempos da Imaculada, onde professores vinham para as aulas contar histórias menos simpáticas de outros professores. Momentos em que nós alunos nos sentíamos encurralados entre as guerrilhas internas.
Momentos que eu gostava que o tempo tivesse mudado, mas que estava mais visível que nunca naquela sessão de abertura do ano lectivo.

Avizinha-se um ano cheio de histórias para contar...